sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Estréia Amanhã


Hoje temos ensaio geral varando a madrugada. Estrearemos amanhã e  já começa a dar aquele friozinho na barriga. Para o ator, cada espetáculo é sempre único. Cada estréia, a primeira. A arte teatral vicia e enobrece. Sinto como é revigorante parir, depois de 4 filhos criados. Esse urubuzinho é o meu "fim de rama". Entrego-o ao público do mesmo jeito que entreguei meus filhos ao mundo, num misto de alegria e apreensão, mas com a certeza que procurei dar o melhor de mim. E viva os deuses do teatro!

Alguns momentos:

 





                                                

Um comentário:

  1. Equipe Urubuzenta, meu abraço.

    Parabenizo a todos pela riqueza percebida aqui de longe, da terra fria em que me encontro, e que também traz todo ano um belo festival de teatro.
    Laila que conheci criança me traz uma emoção muito boa por vê-la ao lado da mãe, minha amiga Suzany, cuja marca maior é a sensibilidade.
    O teatro sempre foi o maior amor de minha vida, e como certos amores, vem, vai, volta... Nunca esquecemos. Saber, pois, do acontecimento da peça, é para mim motivo de muita alegria, pelo fato de amar o teatro, e principalmente por ter testemunhado o sonho de Suzany. Ser testemunha de sonhos de pessoas que amamos, é desejá-lo também, é claro que nunca na mesma medida. Contudo, sabemos que o alcance de um sonho é uma realização que aponta para uma satisfação interior imensurável. É vitória!
    Meu lamento é não ter estado presente, e principalmente saber que se mesmo estivesse, faltaria a presença física de alguém ao meu lado, que tenho certeza, vibraria também. Trata-se de outra testemunha de Su, que já não se encontra mais conosco: Wilma Lessa. Mas penso que ela deva ter ir ido. Por nada ela perderia este aplauso.
    Fica aqui o meu aplauso, que não substitui o de Wilma, mas emite a vibração da alegria de ver minha amiga alcançar... E com ela aqueles que acreditaram no sonho. O teatro é um sonho. Parabéns, pois, porque levar uma peça ao palco é mais que parir um filho, é mantê-lo vivo, é crescer e se refazer junto com ele sempre. E quando saímos de cena, ou quando a peça acaba, parece que tudo acabou, mas não é verdade. Uma vez contaminados pelo germe da mágica, ele nos abriga a continuar com o sonho.
    Assim, desejo que esta mágica continue.

    Em Curitiba, Rita de Cássia F. Lins e Silva

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